Agora as 10 razões para dizermos que a crise acabou nos EUA, onde tudo começou:
1. Bancos americanos voltaram a ter lucros. E lucros, pelos acordos da Basiléia, permitem a um banco emprestar 12 vezes este valor. Prejuízos obrigam os bancos a contrair os empréstimos, algo que tenho dito ao longo dos anos, e só piora a crise.
2. A construção de novas casas aumentou 22%, e isso são construtoras arriscando dinheiro. Roubini, o profeta da catástrofe, não arriscou um dólar nas suas previsões, sua fortuna vem de palestras e "papers" vendidos pelo seu site a preço de ouro. Entre um e outro, prefiro as previsões dos construtores.
3. A velocidade da moeda nos Estados Unidos está crescendo novamente. Em 1929, ela despencou.
4. A taxa de ocupação nos aviões americanos está subindo, indicador antecedente que já mencionei aqui que realmente funciona.
5. Varejo nos Estados Unidos voltando a crescer.
6. Preço de carros usados nos Estados Unidos está subindo.
7. 2.500.000 de americanos pretendem casar nos próximos dois anos, e vão faltar casas.
8. O Mortgage Interest Tax Deduction, o absurdo de incentivo fiscal que permite o americano deduzir o juro NOMINAL do IR, e assim baratear quase 50% da compra da casa própria, ainda existe. ENORME incentivo para sair comprando imóveis novamente.
9. A ação do Citi já subiu 200%, de US 1.00 para US$ 3.00 A da AIG, 300%.
10. Paul Krugman continua prevendo que as coisas vão piorar. Quer melhor argumento para apostar justamente o contrário?
Agora só falta os Estados Unidos saírem da crise verdadeira antes do Brasil, com esta "crise" fabricada por alguns exportadores com derivativos excessivos e alguns colunistas que administram hedge funds.
Fonte: O Brasil que dá certo, Stephen Kanitz
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